Dança contemporânea
Como para muitos profissionais da dança, muito cedo soube que era fazendo, falando e assistindo dança que gostaria de viver. Antes da graduação, dancei profissionalmente em uma companhia em Brasília, na graduação descobri a pesquisa, na pós vivenciei procedimentos de curadoria em dança e continuamente desenvolvi, por vinte anos, pesquisa e ações artístico-culturais em dança.
Além do arquivo, aqui você encontra meus projetos em curadoria – Acervo Mariposa, Cartografia de ficções, Ação Vizinhas e ainda outros tantos – e de pesquisa – textos e palestras lecionadas (arquivos de si). Além da recente pesquisa em andamento, Corpo Warburg (desde 2017).
Curadorias
Desde Prêmio de Curadoria concedido pelo Rumos Itaú Cultural, Nirvana Marinho desenvolve projetos que foram migrando de intenções a propostas de curadoria em dança, incluindo parcerias:
– Acervo Mariposa (2006-2012), que inclui o projeto Rede Dança em Vídeo (2011) e o Seminário Gestão e Curadoria Lá em Casa (julho 2012)
– Colaboração para Coletivo Corpo Autônomo, do Itau Cultural (maio 2008)
– Coordenação dos Seminários de Dança do Festival de Joinville (2009-2010-2011)
– Participação II Jornada de Discussão e Reflexão sobre Curadoria, promovida pela Plataforma Internacional de Dança (PID), Bahia (novembro 2011)
– Colaboração no Videodança Cia Flutuante (2011)
– Modos de Existir, SESC Santo Amaro, Módulo I Coletivos (novembro 2012)
Entrevista concedida a Clarissa Sachelli (edição Publicações, 2016)
– Enartci, Hibridus (Ipatinga, MG, setembro 2012)
– Trepadeira modos de criação compartilhados (2012-2013)
– Curadoria de dança, Centro Cultural São Paulo (fev-nov, 2014): projetos webrádio À primeira Vista de Elisabete Finger, #feiradetrocas de Claudia de Souza, encomenda artística Uma Risada te sepultará de Sheila Ribeiro, Mal Secreto de Wagner Schwartz, Material educativo (Indice para escuta) e performance de Rodrigo Andreolli e Clarissa Sachelli sobre Edital de Novas Criações e #desarquivos textos (fev 2015) e documentário de Ana Teixeira e Osmar Zampieri, além da realização do Edital #6, 2014 e Semanas de Dança (2014).
– Ação Vizinhas, coletivo que reúne ações de pesquisa e programas culturais sobre acervos e história da dança (desde 2014; Acervo Recordança de 2014-2018), são estes Acervo Mariposa, Temas de Dança e Cartografias de ficção. Realiza as residências:
a. Mariposa e Temas, em Petropolis apoiada pelo festival Conversas de
Dança, organizado por artistas da cidade entre eles Bernardo Stumpf, em outubro de 2014, com Flavia Meireles e Nirvana Marinho;
b. Recordança e Mariposa, em São Paulo, em dezembro de 2014, com Roberta Ramos e Nirvana Marinho;
c. Performar Arquivos, edição São Paulo, com o apoio e realizado no Instituto Goethe, em novembro de 2015 – cujo áudio poético foi produzido por Elis Costa e Nirvana Marinho;
e. Performar Memórias: tensões étnico-raciais, com o apoio e realizado no Instituto Goethe, Rio de Janeiro, realizado em setembro de 2018, realizado pelo Pau pra toda obra, com gestão de Flávia Meireles, Marília Rameh e Nirvana Marinho.
– Curadoria Educativa para projeto Plurais da Dança, outubro de 2017, na Funarte São Paulo, sob coordenação de Fernando Dourado.
– Curadoria 4a temporada do Dança Contemporânea, SESCTV, 2017-2018. Veja mais informações. também no site do SESCTV.
– Participação no projeto Historiografias da Dança Brasileira, realizado pelo SESC Nacional (em 2018), sob coordenação de Mariana Pimentel e co-curadoria de Flávia Meireles, com textos e vídeos disponíveis no dia Internacional da Dança, 29 de abril, deste 2020, veja neste link .
Vale notar que tudo começou aqui: Rumos Dança 2001 e o texto publicado no livro Cartografias da dança (2002).
Acervo Mariposa
O Acervo Mariposa é um programa cultural de gestão do acervo de vídeos de dança. A construção de um patrimônio coletivo é a principal tônica do Acervo Mariposa com a finalidade de estabelecer a democratização dos materiais de dança, seja para a comunidade da dança, seja para o público em geral.
A história no presente!
A base de licenciamento do acervo de vídeos de dança do Acervo Mariposa é o Creative Commons, ou seja, o artista decide qual alcance e abrangência da sua obra produzida ou registrada em vídeo. Conheça o Termo de Autorização para saber como isso acontece, na prática.
Em 2015, site história
Em 2015, finalizamos o projeto sob consulta público ou arrecadação dos vídeos. O site do Acervo Mariposa foi atualizado para sua versão histórica, com dados, informações e ações realizadas e inventariadas.
Cartografia de ficções
O Cartografia de ficções é um projeto de história da dança criado e realizado juntamente com Bruna Antonelli, colega e parceira.
Nesses tais anos, cada uma em seu caminho e por seu motivo e com seus autores, percebemos que a história da dança ainda é estudada, portanto compreendida, como uma trajetória linear onde há precursores e avant-garde, o antes e o depois. No entanto, também percebemos, e atu- amos, de modo que as relações e referências se cruzassem no tempo, re-encenando (reenacting) a si mesmas de outra formas. Isso acontece quando nos identificamos com o artista, a dança, o fato histórico, que deixa de ser “da história” e passa a pertencer a “mim”. Causa-nos reconheci- mento, afetividade, pertencimento, sob qualquer forma possível.
A pergunta “de onde vem” atravessa e leva, mesmo o mais estudioso, ao tesão do lugar desco- nhecido.
Assim nasce as Cartografias de ficções – “lose yourself to dance”, como um espaço de estudo das histórias da dança mapeado a partir da prática, diria performativa, do estudo. O que nos interessa é que um artista nos leve a outro, a outro, até ao que não conheço, e continua, a outro, e outro, criando mapas, caminhos, mapas sobre mapas movéis. Mapas que podem aproximar o Equador dos Estados Unidos, a Rússia da Argentina, e parte do Brasil a outros partes do Brasil. No nosso caso, torna Lisboa e São Paulo, um pulo.
E então
Desde últimos ensaios cartográficos:
– Bruna Antonelli mudou-se para Lisboa e foi uma grande inspiração para este projeto que ganhou novas asas.
– Em 2014, cria-se o Projeto Vizinhos, hoje Ação Vizinhas, que agrega o Cartografia de ficções no coletivo de ações culturais sobre acervo e história, juntamente com Acervo Recordança, Acervo Mariposa e Temas de Dança.
– Em maio e junho/2015, aconteceu o curso “Transitar pela história da dança”, no SESC Consolação
– 14 e 15 de julho/2016, no Centro de Pesquisa e Formação (CPF) do SESCP, aconteceu o curso “Acervos de dança e suas cartografias, históricas e afetivas”
Em 2017, elabora-se o projeto de pesquisa “O corpo arquivo como metodologia para cartografar, sob olhar warburguiano, a história das artes da cena”, a ser desenvolvido.
Trepadeira, modos de criação compartilhado.
Trepadeira pode ser planta, cachaça, gíria de amor e lugar de encontro. Modos de criação pode ser de São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas ou Teresina, até em Lisboa ou Paris. Mas compartilhar, compartilhar mesmo tem que ser aqui, agora.
Trepaderia modos de criação compartilhados é um projeto idealizado por Bruna Antonelli, Petterson Costa e Nirvana Marinho, em um quente verão de 2010. Então, proposto, escrito e aprovado no Procultura 2010, é realizado para Sala Crisantempo com uma programação de dança que, além de apresentações, desvela o que mais acontece para criar dança.
Dito isso, Nirvana e Petterson fazem a gestão de ideias e pessoas durante todo o projeto, além da Comunicação e Tetê-a-tetê com o público, respectivamente.A produção é capiteneada por Talma Salem, em 2013 parte do board de idealização, articulação e reinvenção do projeto; conta também com a colaboração de Amanda Villani e Jaqueline Vasconcellos.
Veja os ciclos (2012)
- 8 a 10 junho de 2012
- Du Fukushima (SP)
- Claudia Muller (RJ)
- Micheline Torres (RJ)
- Gustavo Bittencourt (PR)
- Erica Tessarolo (SP)
- 27 de junho a 1 de julho de 2012
- Clarice Lima (SP)
- Núcleo Cinematográfico (SP)
- Marcelo Evelin (PI)
- Bruna Antonelli (SP/Portgual)
- Cinthya Domenico (SP)
- 24 a 26 de agosto de 2012
- Jorge Alencar (BA)
- Dudude Herman (MG)
- Lívia Seixas
- Vanessa Lopes (SP)
- Gabriel Nunes (SP)
- 21 a 23 de setembro de 2012
- Key Sawao (SP)
- Zélia Monteiro (SP)
- Marcos Moraes (SP)
- Vanessa Lopes (SP)
- Alexandre Molina (BA)
- Josefa Pereira (SP)
Vem partilhar modos e modos de dançar.
Trepadeira 2012
Profanações Dança
Em 2010, um “Ning” foi criado para reunir colegas em torno da criação, quando falamos de Copyleft, Spam, apropriações, profanações, como afirma Agamben. Embora a rede “ning”tenha sido desativada, resta dela alguns apontamentos e vídeos da experiência do Curso Spam, realizado no Centro Cultural São Paulo, de março a julho de 2011, cujo objetivo era refletir sobre e propor;
” a criação em dança contemporânea a partir de instruções do conjunto de táticas do Profanações Dança, projeto artístico em colaboração criado em 2010 para debater as formas de ‘profanar’ segundo o autor Giorgio Agamben. Profanar para deslocar padrões já estabelecidos e spam porque a atividade se propõe a ser um laboratório de diálogos. É um curso e um ensaio para a criação”
Veja como foi, vídeo produzido no final do curso.
Leia o texto produzido para conversa realizado no CCSP para reflexões da Curadoria educativa sobre editais da instituição nomeada de
ENCONTRO INTERDISCIPLINAR
A VOCAÇÃO EDUCATIVA DO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
com participação de Nirvana Marinho.
Radio Visita Guiada
Rádio Visita Guiada: ouvir pode ser tão interessante quanto ver, dança
Primeiro projeto da Plataforma 78: rádio podcasts com programas semanais de dança. Finalmente, sai do forno, especialmente para Elisabeth Finger, Eduardo Rosa, Natalia Mallo e Talma Salem. Parceiros artísticos interventores do que é um espaço cênico para ouvir dança.
Longos junho e julho, que fizeram Nirvana encontrar Beth em skypes, pois em terras berlinentes (obrigada Gustavo Bittencourt); depois encontrar, no “Seminário Gestão, Curadoria e Criação em Dança, Lá em Casa”, do Acervo Mariposa, Duto e Talma para novas possibilidades de conteúdo para a Rádio 7e8. E também Natalia Mallo que entra neste primeiro momento de colaborações para criar junto como se ouvir, dança. Beth já está nessa onda de rádio e é nossa forte parceira para conteúdo, desenho e sensação do que pode ser uma rádio podcast para tal área do saber artístico.
A Rádio Visita Guiada propõe ampliar o sentido de ouvir, dança. Porque ouvir, (vírgula) dança? Porque a escuta não é nosso sentido mais privilegiado e, nos parece, que ouvir mais sobre dança pode nos fazer chegar mais perto. Vírgula, dança pois não tratamos aqui a dança como ilha de produção de conhecimento, mas como modo de estar-no-mundo. A dança como linguagem pode se expandir para novas fronteiras de relação entre obra e público, dançarino e obra, você e essa tela.
Podcast: um desenho e linguagem próprios com a qual cada um propõe uma ação artística de escuta e relação com a dança. Como o artista da dança vê-fala-faz escutar o que trabalha sobre: uma exposição, um outro espetáculo, uma obra própria, uma pesquisa de som que parte do corpo.
Programa piloto
“Visita guiada”: uma coleção de notas tomadas em áudio. São podcasts gravados por artistas da dança em visita a contextos específicos. É uma viagem sonora por um lugar que você não vê ou vê com outros olhos do outro. É um convite para um passeio dentro do que um artista nota e anota numa exposição, num espetáculo, num filme, numa conferência. Com caráter performativo, a proposição é, ao vivenciar, deixar-se guiar pelas sensações e pensamento do que está sendo dançado, visto, relacionado.
Nirvana Marinho no Danser sa Vie, Centro Georges Pompidou (março, 2012)
Elisabeth Finger na Bienal de Arte Contemporânea de Berlin (julho, 2012)
e mais
Visita Guiada (quase) instântanea na Exposição Danser sa Vie, Centre Georges Pompidou, Paris, em maio de 2012, por Nirvana Marinho.
http://www.centrepompidou.fr/fr/Le-centre-pompidou
Visita Guiada (quase) instântanea na Bienal Berlim, em julho de 2012, por Elisabete Finger.
http://www.berlinbiennale.de/blog/
http://elisabetefinger.com/
Tardamos mas a ideia insisite. Fabrícia Martins traz o coreógrafo francês Laurent Chetouane com “15 Variations autour de l’ouvert”, sua estréia aconteceu em Berlim em 30 agosto de 2013 onde lá esteve e nos presenteia com este Visita Guiada.
15 Variations autour de l’ouvertAções Vizinhas (2014-2019)
O que é
Ação Vizinhas foi uma iniciativa de residências artístico-teóricas acerca de memória, história e acervo de dança que reuniu Acervo Mariposa e Cartografia de Ficções (Nirvana Marinho, SP), Acervo Recordança (Recife, PE, presente entre 2014-2017) e Temas de Dança (Flávia Meireles, RJ). Foram realizadas ações de encontro, pesquisa e estudo coletivo entre 2015 e 2018, resultando em três principais residências: São Paulo (em outubro de 2016 promovida pelo Instituto Goethe de São Paulo), Rio de Janeiro (em julho de 2018, promovida pelo Instituto Goethe de Rio de Janeiro) e Goiânia (durante o ano de 2018, promovida pelo Fundo Estadual de Cultura de Goiás).
Porque
Há uma lacuna de política pública sobre a memória da dança no Brasil a partir da qual projetos independentes tem olhado para os desafios da memória e história em dança. Acervo Recordança, Acervo Mariposa, Temas de dança e Cartografia de ficções têm justamente se ocupado em gerar ações nestes últimos anos, com trajetórias distintas. Ao legitimar tais questões para a dança no Brasil, faz-se necessário reduzir a distância da memória da nossa própria história da dança e performar seus arquivos. Importante é tornar o conceito de memória uma prática cultural.
Tal relação entre memória, história, acervo e curadoria é um campo alargado no qual o arquivo pode ser performado. Isso está presente na própria natureza do fazer artístico atual que não distingue refletir de fazer, arquivo de corpo, performance de memória. Em 2014, tais projetos se reúnem para aprofundar seus campos de ação e reconhecer quais lacunas estão presentes, apontando então para uma rede de projetos. O que interessa na proposição dessa rede são os modos de fazer <acervo> em sua acepção mais ampla, cuidadora e ativadora da memória e da história. Os projetos se assemelham, seja na sua forma de gestão de acervos – Recordança e Mariposa – ou na sua relação com a história – Temas de dança e Cartografia de ficções. Desse modo, englobam processos curatorais de escolha, modos de sistematização, além de produção de ações culturais e educativas.
Quem
O Acervo Mariposa (SP) é um programa cultural de gestão de aquisições, termos de autorização, parcerias e difusão dos materiais que possibilitem a difusão dos materiais de dança. A construção de um patrimônio coletivo é a principal tônica do Acervo Mariposa com a finalidade de estabelecer a democratização dos materiais de dança, seja para a comunidade da dança, seja para o público em geral.
O grupo de pesquisa Temas de Dança (RJ) elabora critérios – a partir de leituras, análises de vídeos, oficinas temáticas, conversas com artistas – que auxiliam a pesquisa em dança, mais especificamente as relações entre pensamento, história, dança e corpo. A ideia é possibilitar tanto aos profissionais quanto aos estudiosos da dança, um arsenal teórico e prático que contribua para a formação, produção e difusão da dança.
O Cartografia de ficções (SP) “lose yourself to dance” é um espaço de estudo das histórias da dança mapeado a partir da prática performativa do estudo, uma ação artística que estuda as histórias da e na dança em forma de suas cartografias possíveis. O que nos interessa é que um artista nos leve a outro, a outro, até ao que não conheço, e continua, a outro, e outro, criando mapas, caminhos, mapas sobre mapas movéis.
Residências realizadas
PERFORMAR ARQUIVOS
Este projeto consiste na realização de uma residência intitulada Performar Arquivo, no Instituto Goethe nos dia 27, 28 e 29 de outubro de 2016 a fim de debater aspectos sobre a memória, arquivo e acervo de dança com seus desdobramentos sobre a história da dança e apropriação cultural do imaginário sobre a expressão artística. Essa residência reúne os projetos Acervo Mariposa (SP), Acervo RecorDança(PE), Cartografia de Ficções (SP/Lisboa), assim organizados como Projeto Vizinhos, e procura evidenciar as convergências que tais projetos apresentam entre si, bem como as possibilidades discursivas de dar a vez esses entendimentos.
- Produção: Nirvana Marinho
- Participação:
- Elis Costa, Flávia Meireles, Liana Gesteira, Nirvana Marinho, Valéria Vicente
- Realização:
- Instituto Goethe, São Paulo (outubro de 2016)
PERFORMAR ARQUIVOS – EDIÇÃO GOIÂNIA
O projeto “Performar Arquivos – edição Goiânia” reuniu pesquisadores em Dança de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Acre.
- Produção: Giselle Carvalho
- Participação:
Ana Carolina Wenceskau (GO)
Temas da Dança – RJ
Kleber Damasco – GO
Luciana Ribeiro e Valéria Figueiredo (Olhares para a dança – GO)
Marlini Dorneles de Lima (Dançando com a diferença – GO)
Nirvana Marinho (Cartografia das ficções de Acervo Mariposa – SP)
Rafael Guarato (GO)
Rousejanny da Silva Ferreira (Pelas Beiras – GO)
Valeska Alvim (Cartografia da dança no Acre- AC)
Corpo Warburg
Bem vindxs a um novo espaço para acompanhamento da pesquisa em andamento sobre Aby Warburg e uma possível historiografia para as artes da cena (janeiro de 2019).
A pesquisa inicial foi desenhada em julho de 2016 – “O corpo arquivo como metodologia para cartografar, sob olhar warburguiano, a história das artes da cena” – situada dentro do Programa de Pós-Graduação do Departamento de História da Arte da EFLCH/UNIFESP, no formato de projeto de nucleação de pesquisa de Jovem Pesquisador. No entanto, não foi possível dar continuidade a mesma.
Janeiro de 2019: escrita e submissão dos artigos “Legado em tempos de resistência: dança de pedaços” e “Por uma história das artes da cena: Warburg e um corpo Pathsformel” (Nirvana Marinho)
Submissão para congresso “Dancing in Common” – “Dance History as Warburg Nachleben”
Julho 2019: Publicação na Revista Científica/FAP online (ISSN: 1980-5071) – dossiê ‘HISTÓRIA DAS ARTES E PROCESSOS DE PATRIMONIALIZAÇÃO´, coordenado pelos professores doutores: Daniela Pedroso, Ronaldo de Oliveira Corrêa e Rosemeire Odahara Graça – acaba de publicar sua nova edição v.20 n.1 (jan/jul 2019). A revista pode ser acessada
em: http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/issue/view/171, do artigo “Por uma história das artes da cena: Warburg e um corpo Pathsformel“.
Janeiro 2020: reinício da escrita após pesquisa (de cunho não formal, não institucionalizada) para livro “Gesto e História”.
Arquivo de si
Aqui, começa um projeto de digitalização de toda produção técnica, conceitual, teórica de vinte anos de pesquisa que celebro em 2020. Com a não continuidade, em tempos obscuros, da pesquisa intencionada sobre Arquivos das Artes da Cena e Warburg (entre 2016 e 2018 estive dedicada a isso), continuo sim, em resiliência, com livros a caminho – “Gesto e Política”, “Gesto e Consciência”, “Gesto e História” – e aqui com textos em pdf da produção efetiva. Inicio a digitalização em setembro de 2019 para concluí-la, tão logo possível, e igualmente dispor o conhecimento produzido aqui. Aguardem e desde já agradeço aos mestres, colegas, e à dança como arte do corpo, da resistência, do afeto – essa palavra define a minha escolha profissional com as artes da presença – e a todos aqueles que me ensinaram a arte do … afeto.
Textos em revista Idance.net
A fome com a vontade de comer, julho 2007
A historia que se danca, junho 2006
Autoria, qual é a da danca, agosto 2007
Carta aberta, com Fabricia Martins, abril 2008
Coletivos, conceito em jogo, marco 2007
Conhecer com afetividade, dezembro 2007
Leituras férteis para artistas da danca, setembro 2007
Letra D de politica , com Sonia Sobral, junho 2014
Nem tudo sao flores, maio 2005
No corpo da letra, julho 2003
Pesquisar + produzir + circular = política cultural?, out 2007
Politica na danca, out 2006
Politicidade: no corpo, na dança, jan 2005
Prazer no bale, como assim?, abril 2007
Referências: o que fazer com elas?, com Valeria Vicente, fev 2006
Sobre a intolerância, com Wagner Schwartz, out 2005
Um passeio entre livros e pessoas que pensam em livros, fev 2007
Uma agenda de encontros, dezembro 2006
TEXTOS QUE VOCÊ VAI GOSTAR DE CONHECER
Meu primeiro artigo acadêmico, ainda na graduação, resultado da pesquisa de iniciação científica: “A composição coreográfica de Pina Bausch”, Nirvana Marinho, 1997
Quando da experiência com o Acervo Mariposa, mais sobre curadoria educativa fez parte do modo de entender e ver o mundo das relações culturais: “Curadoria educativo como processo artístico”, Nirvana Marinho, 2014; site para acesso
Quando depois do doutorado, pude entender mais madura como o trabalho de Lia Rodrigues influenciou meu olhar sobre corpo e política: “Aquilo de que somos feitos, ação política”, Nirvana Marinho, 2011
Da experiência artístico-pedagógica, o Vocacional foi uma escola de “ensinares e aprendizes”, “Política da amizade como pedagogia“, Nirvana Marinho, 2011
Quando ainda não tinha muita percepção de que as imagens faziam parte do meu interesse na história da dança, “Tornando (mais) política a imagem da dança”, Nirvana Marinho, 2008
Recente, fevereiro de 2020, o grato convite para o IX Simpósio Reflexões Cênicas Contemporâneas de 11 a 14 de Fevereiro de 2020, iniciativa do LUME, com a fala ““Instáveis, híbridos e temporários gestos da história das artes da cena”, Nirvana Marinho 2020
Quando tive total noção da relação imagem e história, “Por uma história das artes da cena: Warburg e CorpoPathosformel”, Nirvana Marinho, 2019
Quando curadoria e história se entrelaçam no gesto performativo, “Historiografias em dança, atual e contíguo“, Nirvana Marinho, 2018 – na ocasião do Encontro de Historiografias em dança iniciativa do SESC Nacional em meados de agosto de 2018
Onde toda a pesquisa fez e continua fazendo sempre sentido, “O gesto na dança contemporânea”, Lições de Dança, Nirvana Marinho, 2005
Onde minha história com curadoria começou de fato, “Cartografia Rumos Dança”, texto Nirvana Marinho, 2002
Quando, após o Acervo Mariposa, o Cartografia de ficções, o Ação Vizinhas foi um berço de novas ideias, “Memórias como experiência política”, Nirvana Marinho, 2016
Quando aprendi com os coletivos, quando o fazer político da dança no Brasil era puro engajamento, quando a produção efervecia no exercício ético de estar juntos, “Coletivos de dança“, Temas para dança Brasileira, Nirvana Marinho, 2010
Em recente (setembro 2019) convite, a carta memorial que fiz a Jorge Alencar e Neto Machado (Dançar o tempo, 2019, SESC 24 maio) é um tributo a coletividade, a colaboração e aos processos de criação com afeto
No doutorado, completamente envolvida com as mídias do corpo, “Sampliando mídias através do corpo”, Humus 1, 2004
Quando percebi que precisava e queria conversar com outros públicos e estive no Seminários de Dança de Joinville para apresentar “Binômio técnica-criação”, Nirvana Marinho, 2008
Lattes: produção e afeto
Em outubro de 2019, compilo todos os documentos de 20 anos de carreira que se seguem:
– desde a formação (desde meados 1990) – Brasília, balé, cursos e Cia. Trupe 108, com Norma Lilian;
– a profissionalização (início graduação em 1995) – ao longo da graduação com solos de dança e início das pesquisas acadêmicas;
– e a atuação profissional (mestrado, últimas produções coreográficas, doutorado e jornada de curadoria e pesquisa.
Para acompanhar a ordem dos fatores (para editais, para concursos, para Lattes) acessar os documentos em Google Drive. (atualizado em novembro 2019).